Olá! Como estão vocês?
Então, como eu disse no meu primeiro post, eu tenho feito descobertas sobre mim, sobre os outros, sobre vários assuntos. E vejo que algumas pessoas ainda se surpreendem muito comigo, apesar de me conhecerem até bem. Acho isso positivo, significa que há sempre o que se descobrir sobre os outros, sobre si mesma.
Esse "nariz de cera" (para quem não sabe, significa texto introdutório, geralmente desnecessário, hehe) me serviu para entrar num assunto simples, na verdade: meu gosto por dançar. Eu sempre dancei, desde pequena, quando subia nos pés do meu pai pra dançar com ele, ou ele me carregava no colo (ele é meio alto, e eu nunca fui alta). Ainda pequena, aprendi a sambar sozinha, depois aprendi quase todas as outras danças também sozinha, de observar os outros.
Dançar é uma das poucas coisas que me fazem sentir totalmente livre. Quando você dança, pode fazer o que quiser, pode pular, pode desafiar a gravidade, esquecer por um momento o que acontece em volta, apenas ouvir e sentir a vibração da música e acompanhar com seu corpo. É um instante em que você não pensa, não mede, não teme, se entrega.
Eu costumo ser muito tímida, não gosto nada de chamar a atenção, acho que todos que me conhecem sabem disso. E até disso a dança me liberta: quando estou dançando, me transformo em outra Amanda. Eu tomo coragem, fecho os olhos ou não olho pra ninguém e danço (sim, porque se eu percebo que estão olhando pra mim eu desconcentro...).
Eu realmente aconselho vocês a dançarem, muito. E não tem essa de dançar errado, de "eu não sei, sou desajeitado". Não existe dançar errado!! Acreditem em mim. Como a maioria das atividades que nos libertam, dançar se aprende dançando. Você não precisa seguir passos marcados, precisa sentir a música, percebê-la entrando pelos seus ouvidos, passeando pela sua pele, lhe tomando de assalto.
Dance qualquer ritmo, se entregue à música. E aproveite esse momento até suas últimas forças, até seu pés e suas costas não suportarem mais. Como diria a música de uma banda amiga, vá de "corpo, alma e rima".
E só para provar que eu sou mesmo chata, um versinho bem curto do "tio" Carlos Drummond de Andrade.:
Poesia
Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
** o título é o nome de uma música de um grupo chamado Mando Diao. Conheço quase nada deles, só essa música, mas escutem inteira, é legal - http://www.youtube.com/watch?v=8nh931yRQIM
Perda total: a revolução dos órgãos
Há 4 meses
FATO: Dançar não é a minha praia. Ainda mais se for pra dançar com outra pessoa! Aí ferra tudo de vez! hauhauah Preciso de umas aulas com a Amanda!
ResponderExcluirApoiadíssimo!
ResponderExcluirPra dançar não precisa "saber". É uma das poucas na vida em que simplesmente "basta querer para poder"!
Dançar é o que há! Eu também adooooro! Acho que você sabe que sou movida à música, né!? Não importa como ou onde... tem sempre uma música acompanhando minhas ações.
Concordo com cada parágrafo, Amanda. Eu também amo dançar e quando eu faço isso, esqueço de tudo. Às vezes, dá vontade em entrar numa aula de dança. Vamos?
ResponderExcluirEu não sei dançar e sofro com isso, mas o que posso fazer? Eu vejo a Amanda dançar e deixo ela ser feliz. hehe
ResponderExcluirObrigado pela aulinha!
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