Post musical - Duas músicas que vou ouvir bastante esses dias. E que indico, sem sombra de dúvidas, para vocês. Ouça pelo menos uma vez cada uma delas, hehehe. São lindas - e falam muito comigo. Enjoy it!
A primeira, Sérgio Britto (sim, o titã!) e Marina De La Riva, com "Pra te alcançar":
"Pra te alcançar, pra te soltar, pra depois te prender
E me lembrar de te lembrar, pra depois esquecer
Pra te esperar, pra te ganhar, pra depois te perder
E me mostrar, pra te mostrar, e depois esconder
Não por você, nem vem por mim
Pode até o sol sair
Não por nós dois, nem por ninguém
Pode até o tempo abrir
Roda, roda, roda, o pôr do sol nos espera
Roda, roda, roda, é tudo igual ao que era
Roda, roda, roda, o pôr do sol nos espera
Roda, roda, olha as luzes no sinal
Pra te alcançar, pra te soltar, pra depois te prender
E me lembrar de te lembrar, pra depois esquecer
Pra te esperar, pra te ganhar, pra depois te perder
E me mostrar, pra te mostrar, e depois esconder
Não por você, nem vem por mim
Não por nós dois, nem por ninguém
Pode até o tempo abrir
Roda, roda, roda, o pôr do sol nos espera
Roda, roda, roda, é tudo igual ao que era
Roda, roda, roda, o pôr do sol nos espera
Roda, roda, olha as luzes no sinal
o pôr do sol nos espera
é tudo igual ao que era
o pôr do sol nos espera
Roda, roda, olha o anúncio no jornal
Alugo casa no ponto mais charmoso e exclusivo de Juquehy, a 50 metros do mar. São dois quartos com ar condicionado, sala de estar, tv e varanda. Livre para o ano novo e o carnaval."
PS: a parte do anúncio é da música mesmo, não tenho casa em Juquehy, haha
Agora, Tulipa Ruiz, com "Às Vezes":
"Às vezes quando eu vou à Augusta
O que mais me assusta é o teu jeito de olhar
De me ignorar
Todo em tons de azul
Teu ar displicente invade meu espaço
E eu caio no laço exatamente do jeito
Um crime perfeito
It's all right, baby blue
Garupa de moto, a quina da loto saiu pra você
Sem nome e o endereço é de hotel, eu mereço
Até outra vez
Às vezes quando eu chego em casa
O silêncio me arrasa e eu ligo logo a TV
Só então eu ligo pr'ocê, descubro que já sumiu
Não sei em qual festa que eu te garimpei
Cantanto "lay mister lay", será que foi no meu tio?
Ou em algum bar do Brasil...
Sei lá, eu fui mais de mil
Cheguei bem tarde, o vinho estava no fim
E alguém passou o chapéu pra mim e gritou
É grana pra mais bebum e eu não paguei
Às vezes quando eu vou ao shopping
Escuto "Money for Nothing" e então começo a lembrar
Que eu tocava num bar e que uma corda quebrou
Foi um Deus-nos-acuda, eu apelei pro meu Buda
Te peguei pelo braço e nós fomos embora
Eu disse: Baby, não chora, amor de primeira hora
A vida é chata, mas ser platéia é pior
E que papel o meu
Chá quente na cama, sorvete, torta, banana, lua de mel
Às vezes quando eu vou ao centro da cidade
Evito, mas entro no mesmo bar que você
Nem imagino o porquê, se eu nem queria beber
Reparo em sua roupa, na loira ao seu lado
No seu ar cansado que nem mesmo me vê
Olhando pr'ocê, pedindo outro "fernet"
Será que não chega, já estou me repetindo
Eu vivo mentindo pra mim
Outro sim, outra "trip", outro tchau
Outro caso banal, tão normal, tão chinfrim
Às vezes eu até pego uma estrada
E a cada belo horizonte eu diviso o seu rosto
A face oculta da lua soprando ainda sou sua
Perda total: a revolução dos órgãos
Há 4 meses