Quase um mês depois venho falar do meu aniversário. Acho que ainda estou me recuperando dele. Ele foi... diferente. De formas boas e ruins. E as ruins ainda me incomodam, mas vai passar.
Minha vida... umas reviralvoltas aqui e ali. Passei por cirurgia no olho, por causa de um ters(ç)ol mal curado. Recebi ajudas, alguns amigos pensaram em se unir pra pagar a cirurgia pra mim, o que não foi necessário. Esse é o tipo de coisa que não tem preço, gente. E que eu fico envergonhada demaaaais. Brigadinha =).
Outra pessoa me ajudou apresentando uma médica, que por sua vez me ajudou também. É por isso que eu digo sempre que eu sou uma pessoa protegida - nos momentos que eu preciso demais, tem sempre quem me ajude. Meu santo é forte, hehe.
Ao mesmo tempo que ganho, estou perdendo. Na verdade, eu sabia que ia perder, era um tanto inevitável. Porém, quando a derrota tá ali, olhando pra você, é terrível, né? Quando você sabe que a história não será contada por você, porque você não é o vencedor. Dói, e não vou enganar, dói muito. Te faz tomar decisões idiotas, pra negar as derrotas. E essas decisões te fazem apanhar, levar na cara mesmo, cinco dedos desenhado em vermelho. Tá tudo bem, um dia eu aprendo. Afinal, quer eu queira quer não, eu sou a vilã. Alguns veem assim (duas pessoas, pelos menos, eu tenho certeza).
A vontade de não ser injusta é grande. O medo de ser injusta é enorme. Mas o fato é que em São Paulo tinha pelos menos umas 30 pessoas no meu aniversário; em Santos tinha 8. E eu passei a meia noite de 30 para 31 de março com duas pessoas, amigas de muito muito tempo, e o mar. E se não fosse por elas, teria passado sozinha. Cenário totalmente contrário ao do ano passado.
É assim que as coisas estão. E meu coração tá apertado, apertado, mais apertado que buraco de agulha.
"Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz"
Perda total: a revolução dos órgãos
Há 4 meses
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