Aos 28 anos de idade, tomei meu primeiro porre. Fiquei bêbada pela primeira vez na vida. E foi libertador. E eu não podia ter feito nada melhor. E eu não me arrependo nem por um minuto.
Falei coisas demais, ri, conversei pela primeira vez de verdade com uma pessoa que conheço há quase um ano. Assustei e preocupei um amigo que me conhece há tanto tempo... mas ele entende. Ou entenderá, quando eu estiver reconstruída.
Alguma coisa aconteceu dentro de mim de ontem pra hoje. Ontem estava mal, muito mal. A desilusão não passou, talvez passe um dia. Eu ainda acho que não existe amor em SP. Mas existe amizade, muita amizade. E nesse amor eu vou acreditar sempre.
Eu estou melhor. Pela primeira vez em 2 semanas me sinto inteira, com o pé no chão. Me sinto liberta. E calma. E serena.
Acho que agora vou conseguir procurar meus novos caminhos. E pensar que tudo isso por causa de uma garrafa de tequila. Quer dizer... não por causa da tequila. Meu dia ter sido ruim foi o principal. Mas a participação do meu primeiro porre foi primordial, essencial.
Eu precisava desse momento. Agora posso seguir.
Desculpe se incomodei alguém, se chateei alguém. Desculpem também eu ter falado demais. Mas, quer saber? Falei, não volto atrás, e falaria de novo. E foda-se.
Perda total: a revolução dos órgãos
Há 4 meses
É como um rito de passagem. A gente tem que fazer essas coisas para romper um limite, quebrar uma condição e poder seguir em frente. Eu tive pelo menos uns três na vida. E foda-se o mundo, ninguém vai fazer isso por você.
ResponderExcluirAprovadíssima. Espero que isso demore, mas quando vc decidir tomar o segundo porre, pode me chamar!
ResponderExcluirQue eu saiba todos nós te adoramos.
ResponderExcluirbebamos. um dia.
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